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O Papel da Modelagem Executiva de Projetos na Gestão de Custos

Em um cenário cada vez mais competitivo e exigente, controlar custos com precisão deixou de ser apenas uma vantagem — tornou-se uma necessidade estratégica. No setor da construção civil, onde margens apertadas e riscos são constantes, a Modelagem Executiva de Projetos surge como uma poderosa aliada da gestão de custos eficaz.
O Que É a Modelagem Executiva de Projetos?
A Modelagem Executiva é uma etapa que detalha tecnicamente todos os elementos do projeto, com base nas informações consolidadas dos projetos arquitetônicos, estruturais e complementares. Diferente da concepção ou anteprojeto, ela foca na viabilidade prática e econômica da execução, garantindo que tudo seja pensado de forma construtiva e compatível com a realidade do canteiro de obras.
Esse tipo de modelagem pode ser feito em plataformas 2D tradicionais ou, preferencialmente, em ambientes BIM (Modelagem da Informação da Construção), onde todos os elementos do projeto estão integrados digitalmente.
Por Que a Modelagem Executiva Impacta Diretamente os Custos?
Ao detalhar com precisão como e com quais recursos cada etapa será executada, a modelagem executiva evita improvisações, erros de compatibilidade entre disciplinas e retrabalhos — três dos maiores causadores de estouro de orçamento em obras.
Entre os principais impactos positivos na gestão de custos, destacam-se:
✅ 1. Precisão na Quantitativa de Materiais
Com a modelagem executiva bem elaborada, é possível obter levantamentos quantitativos mais confiáveis, evitando compras em excesso ou falta de materiais, que geram custos extras com armazenamento ou atrasos.
✅ 2. Melhor Compatibilização Entre Projetos
Conflitos entre projetos elétricos, hidráulicos, estruturais e arquitetônicos são frequentes. A modelagem executiva permite identificar e corrigir interferências antes do início da execução, reduzindo o risco de retrabalho e prejuízos.
✅ 3. Apoio ao Orçamento e à Curva de Custos
Com dados precisos e modelos mais realistas, a equipe de orçamento pode definir melhor os custos unitários, os prazos de desembolso e a curva S do projeto, aumentando a confiabilidade das projeções financeiras.
✅ 4. Redução de Incertezas e Riscos
A partir da modelagem executiva, é possível realizar simulações de execução, testar diferentes soluções construtivas e antecipar desafios técnicos, reduzindo riscos e, consequentemente, custos imprevistos.
Integração com o Planejamento e a Produção
A modelagem executiva não atua isoladamente. Ela alimenta diretamente o planejamento da obra e serve como base para as frentes de produção. A partir dela, é possível:
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Criar cronogramas mais realistas;
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Elaborar planos de ataque mais eficientes;
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Sincronizar melhor os pedidos de materiais com os avanços físicos;
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Facilitar a comunicação entre as equipes técnica e operacional.
Quando bem aplicada, a modelagem se transforma em um instrumento de coordenação entre projeto, orçamento e produção, evitando decisões emergenciais que elevam os custos e comprometem os resultados.
Modelagem Executiva com BIM: Uma Nova Realidade
A utilização do BIM (Building Information Modeling) como base para a modelagem executiva está revolucionando a gestão de custos nas obras. Isso porque o modelo BIM permite:
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Automatizar quantitativos e medições;
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Atualizar o projeto em tempo real com base nas alterações de campo;
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Simular impactos de mudanças de projeto nos custos e no cronograma;
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Integrar orçamento (5D), planejamento (4D) e execução no mesmo ambiente digital.
Com o BIM, a modelagem executiva deixa de ser apenas um conjunto de desenhos técnicos e se torna uma plataforma viva de gestão integrada, onde cada decisão projetual é conectada a um impacto direto no custo e no prazo.
Desafios e Oportunidades
Apesar dos benefícios, ainda há obstáculos a superar:
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Falta de padronização nos processos de modelagem entre empresas;
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Resistência à adoção do BIM por falta de treinamento ou investimento;
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Falta de integração entre os profissionais de projeto, orçamento e execução.
Por outro lado, à medida que o setor amadurece, surgem oportunidades como:
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A criação de protocolos internos de modelagem executiva;
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A formação de equipes multidisciplinares integradas desde o início do projeto;
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O uso de plataformas colaborativas em nuvem para acesso simultâneo e remoto aos modelos.
Conclusão
A Modelagem Executiva de Projetos é muito mais do que uma etapa técnica: ela é um elemento estratégico da gestão de custos na construção civil. Quando bem aplicada, ela proporciona previsibilidade, reduz desperdícios, elimina retrabalhos e transforma decisões intuitivas em decisões baseadas em dados concretos.
Integrada ao BIM, ela se torna um instrumento poderoso de controle financeiro, técnico e produtivo, capaz de aumentar a competitividade das empresas e a qualidade das entregas.
Em tempos de margens apertadas e clientes exigentes, adotar a modelagem executiva como ferramenta de gestão de custos deixa de ser uma escolha e passa a ser uma necessidade.