Trabalhamos para tornar os projetos mais eficientes e previsíveis, minimizando retrabalhos e apoiando decisões estratégicas ao longo de toda a obra.
O futuro das licitações públicas com a exigência do BIM

A construção civil brasileira está passando por uma das maiores transformações das últimas décadas. Com a Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratos), o uso do BIM (Building Information Modeling) passou a ser progressivamente obrigatório em licitações públicas. Essa mudança impacta diretamente construtoras, incorporadoras, escritórios de projeto e gestores de obra, exigindo uma nova forma de planejar, orçar e executar empreendimentos.
O que mudou com a exigência do BIM nas licitações
A obrigatoriedade do BIM não é apenas um capricho tecnológico. O objetivo do governo é garantir mais transparência, previsibilidade e eficiência nos projetos públicos. Alguns pontos-chave:
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Precisão nos orçamentos: modelos em BIM reduzem erros e inconsistências.
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Compatibilização de projetos: minimiza retrabalhos e aditivos contratuais.
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Acompanhamento físico-financeiro em tempo real: aumenta a confiabilidade do cronograma.
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Tomada de decisão mais ágil: dados centralizados e acessíveis.
Ou seja, quem ainda trabalha de forma tradicional (2D, planilhas isoladas, pouca integração) terá grandes dificuldades em se adequar.
Quais setores serão mais impactados
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Construtoras que atuam em obras públicas: terão que investir em modelagem, capacitação e softwares.
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Projetistas e escritórios de engenharia: precisarão entregar projetos já compatibilizados em BIM.
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Gestores de obras: terão novas responsabilidades no acompanhamento físico-financeiro baseado em modelos digitais.
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Órgãos públicos: precisarão adaptar suas equipes e processos para analisar modelos BIM.
Desafios do mercado com a exigência
Apesar das vantagens, existem obstáculos claros:
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Falta de mão de obra qualificada em BIM;
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Alto custo inicial de softwares e treinamentos;
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Resistência cultural à mudança;
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Necessidade de padronização e interoperabilidade entre plataformas.
Oportunidades para quem se adapta
Quem sair na frente terá uma enorme vantagem competitiva. A adoção do BIM em licitações públicas abre portas para:
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Redução de riscos em contratos;
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Maior credibilidade junto a órgãos públicos;
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Possibilidade de escalar negócios em todo o território nacional;
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Participação em obras de maior porte.
Mais do que cumprir exigência legal, o BIM se torna diferencial estratégico para construtoras que desejam estar entre as líderes do setor.