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Cronograma Físico-Financeiro

Cronograma Físico-Financeiro de Obras: o que é, por que utilizar e como elaborar com precisão
A conclusão de uma obra dentro do prazo e do orçamento estabelecido é um dos grandes desafios da engenharia. Muitas empresas, apesar de planejarem etapas e custos iniciais, negligenciam o acompanhamento contínuo do desempenho físico e financeiro do projeto. Isso acaba gerando atrasos, estouros de orçamento e retrabalhos – cenários que poderiam ser evitados com uma gestão mais integrada.
Neste contexto, o cronograma físico-financeiro se consolida como uma ferramenta essencial para o planejamento, controle e transparência da execução de obras, sendo inclusive exigido em licitações públicas e financiamentos.
✅ O que é o cronograma físico-financeiro?
O cronograma físico-financeiro é um instrumento de controle que integra atividades (físico) com os custos (financeiro) correspondentes. Ou seja, ele relaciona o avanço físico das etapas construtivas com os valores orçados e realizados ao longo da execução.
Previsto pela NBR 13531, esse cronograma permite uma visão clara e temporal do uso de recursos, possibilitando acompanhar o desempenho da obra, prever desembolsos e identificar desvios antes que se transformem em problemas críticos.
Diferente de uma previsão de caixa (que trata de entradas e saídas financeiras reais), o cronograma físico-financeiro se concentra no orçamento orçado versus executado por etapa, não considerando parcelamentos ou critérios de medição.
🎯 Benefícios práticos do cronograma físico-financeiro
- Planejamento eficiente: Ao relacionar todas as etapas e seus custos, é possível prever gargalos, otimizar recursos e evitar surpresas financeiras.
- Controle de execução: Permite o monitoramento do progresso físico versus orçamento, possibilitando ajustes tempestivos no cronograma ou no custo.
- Gestão integrada e colaborativa: Estimula a comunicação entre engenharia, planejamento, orçamento e obra, já que envolve múltiplos stakeholders.
- Transparência e prestação de contas: Ideal para obras públicas e privadas com necessidade de prestação de contas clara para investidores, financiadores ou órgãos reguladores.
- Base para tomada de decisão: Com dados consistentes, permite avaliar o ROI com mais precisão e tomar decisões estratégicas mais assertivas.
🧭 Como elaborar um cronograma físico-financeiro em 4 etapas
- Desenvolvimento do orçamento da obra
É o ponto de partida. O orçamento define o peso percentual de cada atividade no custo total da obra. A adoção de metodologias como o Budget Express (para estudos preliminares) e o Budget Analytics (para orçamentos executivos baseados em BIM) eleva a assertividade e viabilidade econômica do projeto.
Dica técnica: A modelagem em BIM 5D permite integrar quantitativos diretamente com os custos, otimizando o orçamento e facilitando ajustes em tempo real.
- Criação do cronograma físico (planejamento da obra)
Utilize a EAP (Estrutura Analítica do Projeto) para decompor o projeto em pacotes de trabalho, com atividades, prazos, insumos e recursos necessários. Ferramentas como o MS Project, Primavera P6 ou plugins de 4D/BIM auxiliam nesse processo.
- Sequenciamento das atividades
Aqui se define a lógica de execução, incluindo:
- Atividades simultâneas ou sequenciais;
- Dependência de entrega de materiais;
- Ordem de execução conforme disponibilidade de recursos;
- Previsão de atrasos e planos de contingência.
- Consolidação do cronograma físico-financeiro
Consiste na união entre o orçamento e o cronograma. As atividades planejadas recebem seus respectivos custos, gerando um fluxo de uso de recursos ao longo do tempo.
Atenção: nem sempre as EAPs do orçamento e do planejamento coincidem. Por isso, é crucial criar uma correlação entre ambas, garantindo que cada item orçado esteja alocado corretamente no cronograma físico.
🚧 Como o BIM pode potencializar o cronograma físico-financeiro?
Com a integração do BIM 4D (tempo) e BIM 5D (custo), é possível simular a execução da obra no tempo e no orçamento, avaliando impactos antes mesmo de iniciar a construção. Isso melhora a previsibilidade, facilita a detecção de conflitos (clash detection), e reduz desperdícios.
Além disso, modelos BIM conectados com softwares como Navisworks, Synchro 4D, Revit e plataformas como Power BI permitem dashboards interativos com visualização em tempo real da obra.